quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ESCALA DE VALORES

Frances Jenkins Olcott

Era uma vez uma mulher que morava numa casinha modesta ao pé de uma montanha onde havia uma grande floresta.

Tinha um filho a quem amava muito.

No solstício de verão, a mulher levou o filho para colher os morangos maravilhosos que havia na floresta.

Subiram a montanha e chegaram a um lugar coberto dos morangos maiores, mais vermelhos e mais saborosos que já tinham visto.

Colheram quantos puderam.

Mas tão logo a mulher encheu a cesta, viu abrir a porta de uma gande caverna diante dela.

Enormes pilhas de ouro brilhavam no chão, e três virgens brancas guardavam o tesouro.

- Entre, boa mulher - disseram as virgens brancas.

- Leve quanto ouro puder pegar de uma só vez.

A mulher entrou na caverna e, segurando o filho pela mão, pegou um punhado de moedas de ouro e pôs no avental. Mas o toque do ouro despertou uma enorme cobiça e, esquecendo o filho, pegou mais dois punhados de moedas e saiu correndo da caverna.

No mesmo instante ouviu um estrondo atrás dela e uma voz trovejou:

- Mulher infeliz! Perdeu o seu filho até o próximo solstício de verão! A porta da caverna se fechou e a criança ficou presa lá dentro. A pobre mulher torceu as mãos desesperada, chorou e implorou, mas não adiantou, e ela foi para casa sem o filho.

Voltou todos os dias ao lugar, mas a porta nunca mais se abriu e ela não conseguiu mais encontrar a caverna. No ano seguinte, no solstício de verão, ela acordou bem cedo e foi correndo ao lugar.

Ao chegar encontrou a porta aberta. As pilhas de ouro brilhavam no chão e as três virgens guardavam o tesouro. Ao lado delas estava o menino com uma maçã vermelha na mão.

- Entre, boa mulher - as três virgens convidaram.

- Leve quanto ouro puder pegar de uma só vez. A mulher entrou na caverna e, sem sequer olhar para o ouro, agarrou o filho e tomou-o nos braços.

- Boa mulher - disseram as três virgens, - leve o menino para casa. Nós o devolvemos a você, pois agora seu amor é maior que a cobiça. A mulher voltou para casa com o menino e o amou mais que o ouro pelo resto da vida.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O compasso moral

Nossa correria diária não nos deixa parar, para perceber se o temos já não é o suficiente para nossa vida.

Nos preocupamos muito em TER: Ter isso, Ter aquilo, Comprar isso, Comprar aquilo.

Os anos vão passando, quando nos damos conta, esquecemos do mais importante que é VIVER e SER FELIZ.

Muitas vezes para ser FELIZ não é preciso TER, o mais importante na vida é SER.

As pessoas precisam parar de correr atrás do TER e começar correr atrás do SER: Ser Amigo, Ser Amado, Ser Gente!

Tenho certeza de que, quando SOMOS ,ficamos mais felizes de que quando temos.

O SER leva uma vida para se conseguir e o TER muitas vezes conseguimos logo.

O SER não se acaba nem se perde com o tempo, mas o TER pode terminar logo.

O SER é eterno, o TER é passageiro, mesmo que dure por muito tempo, pode não trazer a FELICIDADE e é ai, que vem o vazio na vida das pessoas.

Por isso tente sempre SER e não TER. Assim você sentirá uma FELICIDADE sem preço.

Espero que você deixe de cobrar o que fez e o que não fez nos últimos anos e que você tente o mais importante:

SER FELIZ!
Extraído de http://refletindoepensando.blogspot.com/
É importante ressaltar que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo quando aqui esteve, mencionou que a nossa vida não consiste na abundância de bens que possuímos, que Ele nos ajude a valorizarmos as pessoas sem levar em conta as suas posses e conta bancária.

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