domingo, 13 de novembro de 2011


Não há outro igual a você
Há uma estória de que estavam num barco um advogado, uma professora e o barqueiro que remava. E conversa vai conversa vem, o advogado cheio de si
 pergunta ao barqueiro: O Sr. conhece de leis? Já estudou sobre isto?
Ao que o barqueiro respondeu: – Não Sr. nunca.
- Que pena, o Sr. perdeu metade de sua vida.
E a professora querendo entrar no assunto pergunta:
- Mas e ler e escrever, o Sr. sabe?
- Não Sra. Também não sei nem ler e nem escrever.
A professora também respondeu que ele perdera metade de sua vida.
Num determinado momento, vem uma onda e vira o barco. E o barqueiro pergunta aos dois:
- Vocês sabem nadar? E responderam: – Não!!!!
O barqueiro olha para eles e diz: – Vocês perderam toda uma vida.
Assim podemos notar que não há maiores ou menores dons. Maior conhecimento ou menos, apenas diferentes. Não ache que você é melhor nem pior do que ninguém. Cada pessoa tem sua particularidade. Se você olhar no espelho, ou até mesmo para a palma de suas mãos, verá algo que não tem igual. Não há outra pessoa no mundo que seja igual a você. Por mais que tenha um irmão gêmeo univitelino, vocês não são iguais. Existem várias diferenças.
Assim Deus nos criou. Com inteligências diferentes, com personalidades diferentes, temperamentos, belezas.
Muitas vezes algumas coisas são mais valorizadas do que outras. Um advogado em nossa sociedade é mais valorizado do que um barqueiro enquanto profissão pois recebem salários diferentes, porém o barqueiro conseguiu se salvar e o advogado não.
Existiram momentos na sociedade que a mulher gordinha era apreciada, depois a magérrima. A própria sociedade muitas vezes quer definir o que é belo e o que é feio. Na Grécia há muito tempo atrás era moda que os homens ficassem com homens porque se consideravam superiores. O que é inaceitável para nós cristãos.
Enfim, não existe ninguém no mundo melhor ou pior do que você, apenas diferente.
Mas há algo que é igual em todos. A busca por Deus, a busca por preencher o vazio que existe em nossos corações.
Deus te criou com um propósito. Ele te criou para se relacionar com Ele. Por isto, dentro de você há esta necessidade de busca por Ele e pela eternidade. Esse vazio só pode ser preenchido pelo Senhor. Mesmo com todas as suas particularidades, Deus conhece cada uma delas e quer moldar você de forma que você encontre sentido em cada momento de sua vida. Jesus disse: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia. Ou seja, que tenham uma vida cheia de sentido.
Que Deus nos abençoe.
Enviado pelo amigo Sargento Jorge David





quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ESCALA DE VALORES

Frances Jenkins Olcott

Era uma vez uma mulher que morava numa casinha modesta ao pé de uma montanha onde havia uma grande floresta.

Tinha um filho a quem amava muito.

No solstício de verão, a mulher levou o filho para colher os morangos maravilhosos que havia na floresta.

Subiram a montanha e chegaram a um lugar coberto dos morangos maiores, mais vermelhos e mais saborosos que já tinham visto.

Colheram quantos puderam.

Mas tão logo a mulher encheu a cesta, viu abrir a porta de uma gande caverna diante dela.

Enormes pilhas de ouro brilhavam no chão, e três virgens brancas guardavam o tesouro.

- Entre, boa mulher - disseram as virgens brancas.

- Leve quanto ouro puder pegar de uma só vez.

A mulher entrou na caverna e, segurando o filho pela mão, pegou um punhado de moedas de ouro e pôs no avental. Mas o toque do ouro despertou uma enorme cobiça e, esquecendo o filho, pegou mais dois punhados de moedas e saiu correndo da caverna.

No mesmo instante ouviu um estrondo atrás dela e uma voz trovejou:

- Mulher infeliz! Perdeu o seu filho até o próximo solstício de verão! A porta da caverna se fechou e a criança ficou presa lá dentro. A pobre mulher torceu as mãos desesperada, chorou e implorou, mas não adiantou, e ela foi para casa sem o filho.

Voltou todos os dias ao lugar, mas a porta nunca mais se abriu e ela não conseguiu mais encontrar a caverna. No ano seguinte, no solstício de verão, ela acordou bem cedo e foi correndo ao lugar.

Ao chegar encontrou a porta aberta. As pilhas de ouro brilhavam no chão e as três virgens guardavam o tesouro. Ao lado delas estava o menino com uma maçã vermelha na mão.

- Entre, boa mulher - as três virgens convidaram.

- Leve quanto ouro puder pegar de uma só vez. A mulher entrou na caverna e, sem sequer olhar para o ouro, agarrou o filho e tomou-o nos braços.

- Boa mulher - disseram as três virgens, - leve o menino para casa. Nós o devolvemos a você, pois agora seu amor é maior que a cobiça. A mulher voltou para casa com o menino e o amou mais que o ouro pelo resto da vida.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O compasso moral

Nossa correria diária não nos deixa parar, para perceber se o temos já não é o suficiente para nossa vida.

Nos preocupamos muito em TER: Ter isso, Ter aquilo, Comprar isso, Comprar aquilo.

Os anos vão passando, quando nos damos conta, esquecemos do mais importante que é VIVER e SER FELIZ.

Muitas vezes para ser FELIZ não é preciso TER, o mais importante na vida é SER.

As pessoas precisam parar de correr atrás do TER e começar correr atrás do SER: Ser Amigo, Ser Amado, Ser Gente!

Tenho certeza de que, quando SOMOS ,ficamos mais felizes de que quando temos.

O SER leva uma vida para se conseguir e o TER muitas vezes conseguimos logo.

O SER não se acaba nem se perde com o tempo, mas o TER pode terminar logo.

O SER é eterno, o TER é passageiro, mesmo que dure por muito tempo, pode não trazer a FELICIDADE e é ai, que vem o vazio na vida das pessoas.

Por isso tente sempre SER e não TER. Assim você sentirá uma FELICIDADE sem preço.

Espero que você deixe de cobrar o que fez e o que não fez nos últimos anos e que você tente o mais importante:

SER FELIZ!
Extraído de http://refletindoepensando.blogspot.com/
É importante ressaltar que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo quando aqui esteve, mencionou que a nossa vida não consiste na abundância de bens que possuímos, que Ele nos ajude a valorizarmos as pessoas sem levar em conta as suas posses e conta bancária.

domingo, 16 de outubro de 2011


Por que estás abatida, ó minha alma?

by Mauricio Zágari
A Palavra de Deus diz que a letra mata e o Espirito vivifica. Ou seja,  sem entrar no mérito teológico do versículo em questão, fica claro que existem coisas que matam a nossa alma - e não matam como se mata a carne, com armas, acidentes ou males do gênero. Não é preciso um pecado para destroçar nossa alma. Coisas pequenas o fazem. Nos Salmos 42 e 43 vemos três vezes as perguntas do salmista: "Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?" Às vezes basta uma palavra mal posta. Às vezes uma mentira. Às vezes o desprezo. Às vezes uma fotografia. Às vezes a rejeição. E pronto: a alma desmorona, se abate, se perturba. Enlutece. Fica com gosto de podre na boca. Morre.
Cristãos também passam por isso.  Homens e mulheres de Deus não estão isentos de ter sua alma feita em frangalhos. O afastamento de gente querida. A decepção com um pastor. Uma
canção que nos arrebenta. Qulquer razão que perfure nosso coraçãozinho frágil. Somos frágeis, temos sentimentos. Nos seminários teológicos tricotomistas nos ensinam que o espirito é nossa ligação  divina e a alma é onde moram as emoções, os sentimentos. Tanto que, onde em algumas traduções da Biblia se lê "alma", em outras se lê "coração". E quem mais emocional do que um cristão, um ser capaz de derramar lágrimas durante um momento de louvor a Deus somente por saber que o Criador dos céus e da terra o ama? Com todas as falhas, todos os pecados, todas as humanidades... Deus ama aquele vermezinho comedor de bolotas de porcos a ponto de ter dado sua vida por ele na cruz.
Nós, cristãos, que temos corações frágeis e sensíveis, somos passíveis de ter a alma abatida até a morte por uma frase, um gesto, um olhar, uma imagem. Fui procurado por um homem que viu apenas uma imagem que o lançou num abismo profundo: da mulher que ama em carinhos com outro, sorrindo para outro, num momento de afeto, a um centímetro de um beijo nos lábios. Sorrindo um sorriso lindo. Eles pareciam ter acabado de cantar uma canção, juntos. O tal homem ouviu apenas uma frase da canção, que foi o que o levou a ver a imagem que o rasgou. Ele ouviu a letra da música. E me disse, sem ligar para a hermenêutica: "É, Mauricio. essa letra me matou". O pobre estava aos prantos. Sua alma era um caco. Seu coração, um cemitério. Bastou uma imagem e uma canção.
Eu lhe respondi, tentando convencer a mim mesmo de que esta verdade o ajudaria: "Mas o Espirito vivifica...". Ele não pareceu muito convencido. Então pensei: O que fazer quando a alma se abate até a morte?
Só há uma resposta: chorar no colo de Cristo.
Pois a continuação dos mesmos três versículos de Salmos responde as perguntas do salmista: "Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de ti". Para uma alma abatida e perturbada que viu seu amor com outro, só havia uma solução: lembrar-se do Senhor. Que é refugio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Que nos diz para lançar sobre Ele todas as nossas ansiedades, porque Ele tem cuidados de nós. Jesus é a luz que mostra o caminho no vale da sombra da morte. Quando você olha em volta, se vê em queda livre e não tem onde se agarrar, lembre-se sempre que Jesus está contigo.
Orei com esse homem. Não senti paz em sua alma, em seu coração - pois nem sempre Deus nos dá o refrigério na hora exata em que queremos, às vezes é preciso viver o luto. Deus tem suas estranhas razões. Mas senti que aquele homem em frangalhos, aquele pedaço de carne ambulante de alma murcha, se lembrou do único que poderia vivificar novamente a alegria de seu coração e amainar a dor que devorava suas entranhas: Jesus de Nazaré.
Você, amado que me lê, eventualmente terá a alma abatida por algo. Se é que não está abatida agora. Uma situação qualquer, uma doença, um falecimento, um amor que
partiu. Solidão. Uma imagem. Uma foto. A letra de uma canção. Nessa hora... espere. Espere em Deus, pois Ele é seu auxílio, sua ajuda, seu colo e ombro. Se tua alma está abatida dentro de si, lembre-se que, para além da dor, está a Verdade. E a Verdade vós libertará - da morte, do abatimento, do sofrimento, da dura realidade. Das imagens e canções que matam. Até  que um dia, por um milagre, uma intervenção divina, você reencontre a paz perdida.
Mais do que nunca, desejo paz. Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Enviado pela amiga Mirameles

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Deus é perverso?

 

by Mauricio Zágari
Durante muitos e muitos séculos, um conceito fez parte indissociável do Evangelho: somos todos pecadores, miseráveis, desgraçados, caídos e carecemos desesperadamente de Jesus para não gastarmos os trilhões de anos que virão após nossa morte no inferno e sim na companhia do Senhor. Isso sempre foi óbvio na mente de cada cristão, não tinha nem o que discutir. E a culpa disso sempre foi do homem, nunca de Deus.  Pior: para muitos, ainda era preciso ser muito bom e caridoso e, em casos extremos, em certas épocas da História, o sofrimento e a autoflagelação foram considerados necessários para purgar os pecados desta vida e abrir as portas do Céu. Hoje, em nossos dias, isso mudou.  E como mudou!
Uma enorme parcela da Igreja quer viver o Evangelho como se fosse um resort, com uma vida relaxada, "numa nice", como dizia a gíria da década de 70, "sem estresse", "tranquilis". Deus passou a ser visto não mais como o Justo Juiz, mas como aquele que "sacia-me", que
"restitui, pois eu quero de volta o que é meu", (músicas que alguém devia proibir de serem cantadas em igrejas) que passa a mão na nossa cabeça e, complacentemente, sorri diante dos nossos maiores pecados e fala: "Deixa de ser bobo, menino, relaxa, para de sofrer, errar é humano. Toma aqui a minha graça. Tá tudo de boa". Mas a realidade bíblica é bem mais severa do que essa imagem popular e falsa.
Deus é o mesmo ontem, hoje e será para sempre. Ele não mudou nem vai mudar. A exigência de santidade que tinha no primeiro século, quando disse "vai-te e não peques mais" é a mesma de hoje. Infelizmente, a cultura cristã do século XXI construiu a imagem de um Deus tão gente fina que atualmente falar em punição, inferno, julgamento, juízo, exigências e outras realidades totalmente bíblicas faz muitos se arrepiarem - quando não te olham como um ET e acham que você está falando um idioma desconhecido. E se não te chamarem de "fariseu" por defender que "faz o que tu queres pois é tudo da lei" não é uma
ideia canônica. E quando falo "muitos" me refiro a Pastores e ovelhas.
Se pregamos que Deus exige obediência aos Dez Mandamentos, que temos de abdicar daquilo que nos é conveniente por amor a Ele, que precisamos fazer qualquer coisa que exija esforço... Somos logo acusados de forjar um Deus mau. Um Deus que não tem graça. Um Deus legalista. Um Deus fundamentalista. Na cabeça de grande parte da Igreja, o Senhor tem uma venda nos olhos chamada "graça" que nos permite seguir o rumo que quisermos e descumprir o que a Biblia ensina, desde que digamos "Jesus Cristo é o Senhor". Aí tá tudo beleza.
O que muitos não se dão conta é que Deus não pede para cumprirmos eus mandamentos. Como diz o nome, eles são man-da-men-tos. São ordens. São exigências. Inegociáveis. Deus quer, Deus estipula e Deus determina. A nós cabe obedecer. Só que muitos acham que um Deus bom, um Deus que é amor, jamais diria "não pode". Mas o texto das Escrituras mostra dezenas de vezes Jesus de Nazaré proibindo e condenando atitudes. Ou seja: não pode! Quando Jesus diz "vai-te e não peques mais", o que Ele está dizendo é "te perdoei. agora não faça mais aquilo que não pode". Sim, Deus tem padrões morais, éticos e de conduta e tudo o que vai contra eles, lamento informar... não pode.
Caetano Veloso é quem diz "É proibido proibir". Na Biblia essa filosofia não existe. Divórcio? Ah, Deus entende. Palavreado torpe? Tranquilo, Deus é dez. Consumo de músicas, programas de TV e filmes anticristãos? Coisinha de nada, seu legalista. Glutonaria? Ahn, isso é  pecado? Olhar de modo lascivo para homens e mulheres? Qual o problema, olhar não tira pedaço. Disseminar discórdias sobre a autoridade eclesiástica e a membresia? Bah, hierarquia na Igreja não existe, e o sacerdócio universal dos santos? E por aí vai. Nós cometemos pecados que do ano 30 da era cristã até mais ou menos 1970 faria qualquer cristão se arrepiar, cobrir-se de cinza e vestir-se de saco e transformamos numa prática justificável - afinal, a graça de Deus taí pra aliviar qualquer parada, não é isso?
Deus é amor. Deus tem graça. Mas o mesmo Deus é severo e odeia o pecado. Odeia. Quando José é convidado pela esposa de Potifar para fazer sexo, José diz "mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?" (Gênesis 39.9). Repare: José não diz que o pecado é contra si próprio, contra ela ou mesmo contra o que seria o marido traído: é contra Deus.
Mas aí nós, que somos de uma geração que tem a mente encharcada por ideias antibiblicas de pensadores como Bultmann, Nietzsche, Sartre, Freud e tantos outros que questionaram, dilaceraram, remodelaram e relativizaram o Evangelho, carregamos influências confusas. que em nossas mentes e em nossos corações esculpem um Deus que, se exige algo de nós - como, por exemplo, obediência, santidade, arrependimento ou contrição - é mau, perverso, farisaico. Só que, com isso, a  luz de Cristo deixa de iluminar o caminho para a salvação e passa a ser um vaga-lumes que encanta poetas e faz cristaos que estão em pecado se acharem confortáveis na escuridão de suas transgressões.
Eu peco todos os dias. Alguns desses pecados são muito cabeludos. Não teria coragem de confessá-los a Deus de cabeça levantada. Faço coisas que me fazem fitar o chão e ter vergonha de me chamar de "cristão". Sei que tenho um advogado junto ao Pai, sei que a graça de Deus me redime mediante o meu arrependimento, sei que toda vez que como as bolotas dos porcos o Pai me espera com um anel para o dedo e um novilho cevado para nos banquetearmos. Sei de tudo isso. Você também sabe. Mas o que nunca podemos perder de vista é que quem semeia corrupção na carne colhe corrupção na carne. Que um dia todos daremos conta de tudo o que fizemos e falamos. Que nossas ações geram consequencias. E a maior de todas essas consequências é que, como Deus não é mau, cada vez que pecamos achando que Ele vai sorrir e Sua graça vai resolver tudo, nós na verdade o estamos entristecendo, magoando, machucando. A graça de Deus não impede que o Senhor sinta a dor da nossa desobediência. A cada pecado nosso, torturamos Deus. Maltratamos Jesus.
Nós consideramos os judeus que armaram contra o Cristo homens perversos. Detestamos Caifás, Pilatos, Judas, os fariseus e os soldados romanos. São gente ruim, que fizeram mal ao Bom Pastor, ao manso Cordeiro. E, no entanto, fazemos com Ele diariamente as mesmas coisas. Impomos sobre Ele o sofrimento e a dor de saber que aqueles por quem tanto sofreu o estão desobedecendo e impondo-lhe mais sofrimento - se não no corpo, no coração. E. se isso por si só não bastasse, em vez de reconhecer nosso pecado o justificamos usando como desculpa logo... a graça do Senhor.
Deus não é perverso. Eu sou. Você é. Nós, cristãos falhos e equivocados, somos. Que pelo menos tenhamos a hombridade de reconhecer isso. E parar com essa mania de achar que, se Deus nos diz que não podemos fazer coisas que ferem a Sua santidade, isso o torna alguém mau. Não. Isso faz dEle alguém justo e coerente.
Deus não tem que se amoldar a seus desejos, vontades e crenças. Eu e você é que precisamos conhecê-lo bem, por meio da Bíblia, para saber exatamente quais são os desejos e as vontades DELE. E assim tomarmos vergonha na cara e começarmos a fazer o que é certo. Isso não é legalismo. Isso não é fundamentalismo. Isso não é biblicismo. Isso não é farisaísmo.
Isso é Cristianismo.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

OS CRISTÃOS NÃO SÃO OBRIGADOS A DAR O DÍZIMO

INTRODUÇÃO
"Para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade." (I Timóteo 3:15)
O objetivo deste estudo não é o de se contrapor ao dízimo, mas de esclarecer a verdade da forma certa de como contribuir pela graça, não por coação psicológica e doutrinária, utilizada por muitos líderes de igrejas, através de versículos da lei judaica, mas sim contribuir sem constrangimento exposto em II Coríntios 9:7.
O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” (citado em Malaquias 3:11) ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais (Romanos 8:1 e Efésios 1:3). Nem rouba a Deus o cristão que não dá o dízimo... não temos o dever de chamar de ladrão a quem Jesus libertou, se ele contribui com 0% ou 100% é uma atitude pessoal, ele é livre para decidir. Jesus condenou a atitude dos judeus escribas e fariseus que dizimavam até o cominho e não ofertavam o seu amor ao próximo (Mateus 23:23). Infelizmente, muitos cristãos têm repetido esta mesma atitude.
Não há um só versículo no Novo Testamento, que registre a obrigatoriedade do cristão dizimar.
Por outro lado, se o cristão deixa de contribuir ou diminui esta contribuição, por que descobre que não é obrigado, está agindo de má fé para com Deus, como fez Ananias e Safira, ele deve contribuir sim e feliz porque sabe que pode fazê-lo por amor a Deus e não por imposição de homens, e segundo o que propuser em seu coração. Toda a contribuição para a Igreja era feita unicamente através de ofertas e partilha de bens. Nós, cristãos, devemos ter o cuidado de não ficarmos como passarinho no ninho: obrigados a engolir o que colocam na nossa boca.
Pela Lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo.
Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados (Números 18:21-30). O Templo foi destruído e não existem mais os sacerdotes levitas. Pela Graça, a instituição do dízimo é ilegal e sem respaldo bíblico, porque todos nós somos sacerdotes de Cristo (Apocalipse 1:6), pois não há mais necessidade desta tribo sacerdotal. O Dízimo foi estabelecido para os judeus; não para a igreja de Jesus Cristo (Hebreus 7:5).
Devemos compreender a diferença entre contribuir em LEI e o contribuir em GRAÇA, para não ficarmos debaixo de maldição, e obrigados a guardar toda a lei, se escolhermos seguir um mandamento dela, como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 5:3-4, pois quem cumpre um mandamento da lei é obrigado a guardar toda a lei.
Somos servos do Senhor Jesus, não escravos de homens. (I Coríntios 7:23 e Gálatas 5:1) e foi para a liberdade que Ele nos chamou.
Na LEI, o dízimo era a causa principal da bênção do povo judeu e a bênção era conseqüência deste dízimo (Malaquias 3:10). A maneira certa do povo judeu contribuir na LEI era dando o dízimo para ser abençoado.
Na GRAÇA, o Sacrifício de Cristo é a causa principal da bênção do povo cristão.
Paulo, em Efésios 1:3, nos afirma que Deus nos abençoou “EM CRISTO”, não “EM DÍZIMO”, por este motivo, a maneira correta do povo cristão contribuir em GRAÇA é no uso de II Coríntios 9:7, porque abençoados já somos.
Ao invés de incentivar os cristãos, com amor, a contribuírem na casa de Deus, muitas autoridades dizem que não o obrigam o pagamento do dízimo, mas usam textos do antigo testamento como: "...repreenderei o devorador"; "...roubais ao Senhor nos dízimos"... etc., que produzem temor nas pessoas e medo de maldição, porque tais autoridades dependem de altos salários pagos pelas igrejas ou têm receio que a obra do Senhor seja prejudicada se não houver imposição ou, por despreparo repetem os erros dos outros líderes, a todos faltando fé suficiente de que Deus prosperará a igreja, através da contribuição espontânea dos irmãos, como ocorria na igreja primitiva. O resultado disso tudo é o engano, o desvio da Verdade.
Cristo não colocou “VINHO NOVO”(GRAÇA) em “ODRES VELHOS”(LEI) (Marcos 2:22).
Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o que era velho (Gálatas 4:30 e Hebreus 8:13). Não podemos fazer do cristianismo uma seita judaica. Paulo afirma isso em Gálatas 2:14. Toda esta confusão sobre o dízimo seria erradicada do nosso meio se nos empenhássemos mais em conhecer profundamente a Palavra, sermos adultos na fé e não meninos. Se quisermos nos aprofundar na Palavra, devemos confrontar sempre o que as pessoas ensinam com o que a Bíblia realmente diz (I João 2:27), fazermos como os crentes de Beréia.
ORIGENS DO DÍZIMO
Dízimo é um preceito da LEI de Moisés (Números 18:24), embora Abraão tenha dizimado antes da Lei, no lugar do número dos sacerdotes, os quais se encontravam nos seus lombos (Hebreus 7:9-10). O dízimo passou a ser um pacto (Deuteronômio 12:6-17), um contrato, entre Deus e os israelitas (Deuteronômio 14:22-28). Todavia, nem os gentios nem nenhum representante da Igreja de Cristo estava lá para ouvir este pacto, ficando assim, a Igreja atualmente, comprometida com o dízimo. Porém, como Jesus cumpriu toda a lei (Romanos 10:4), ao estabelecer uma Novo Testamento (Hebreus 8:13), nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a observância do dízimo, uma vez convertido a Cristo.
DISPENSAÇÃO
É um período em que o homem é provado na sua obediência a certa revelação da vontade de Deus. Encontra-se três vezes no Novo Testamento, emEfésios 1:10; Efésios 3:2 e Colossenses 1:25.
POVOS
Nas Escrituras Sagradas: judeus, gentios e Igreja (judeus + gentios).
DÍZIMO
Surgiu na dispensação da Promessa, de Abraão até Moisés. Deus estava para estabelecer o número de sacerdotes (10% da tribo de Levi), na dispensação da Lei, dentre os filhos de Levi, que já se encontravam nos lombos (no corpo) de Abraão, seriam seus descendentes (Hebreus 7:9-10) com a finalidade de ministrarem no Templo onde passariam a habitar. Foi o principal motivo, pelo qual, o Espírito inspirou Abraão a pagar a Melquisedeque o dízimo (Hebreus 7:4), referente a 10% dos sacerdotes da tribo de Levi que estavam nos seus lombos. Quando o dízimo foi instituído na Lei, os levitas ficaram isentos de pagá-lo, como diz o texto: "...Levi que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão" (Hebreus 7:5-9).
Ficaram isentos porque o dízimo deles foi pago na pessoa de Abraão a Melquisedeque, que era a figura do sacerdócio eterno de Cristo. Os sacerdotes levitas foram os únicos autorizados por Deus, aqui na terra, segundo as Escrituras, a receberem dízimo (II Crônicas 31:5-6; II Crônicas 31:12;Neemias 10:37 e Neemias 12:44), não o Sistema eclesiástico atual.
Muitos irmãos indagam: “Mas porque Deus tem me abençoado, depois que tenho dado o dízimo?”
Ora, se a Palavra diz que Deus é misericordioso até com os maus (Mateus 5:45), quanto mais com um filho seu, que é generoso para contribuir na Obra do Senhor, mesmo que não tenha conhecimento real da profundidade desta contribuição, sendo o seu coração sincero diante de Deus, Deus o prosperaria independentemente do que ele oferta ou do que vota. Deus está mais interessado na misericórdia dos nossos corações, que nos sacrifícios de nossas mãos, como dito em Mateus 9:13.
Foi extinto o sacerdócio levítico, que era da lei, para que um outro sacerdócio fosse levantado, segundo a Graça, Eterno (Hebreus 7:11-12). Somos livres em tudo, inclusive na forma de contribuir:
Não há limite de contribuição, é segundo o que você propõe no seu coração, 0% ou 100%. A obrigação do dízimo, não mais existe. É um preceito da Lei judaica! (II Coríntios 9:7)
Como contribuir? Em Lei ou em Graça?
Para você entender melhor, usamos o seguinte exemplo:
 ADULTÉRIO
§     Lei: Para não adulterar, o meio utilizado foi o apedrejamento (Levítico 20:10).
§     Graça: Para não adulterar, o meio utilizado foi o amor a Cristo (II Coríntios 5:14).
CONTRIBUIÇÃO
§     Lei: Para contribuir, o meio utilizado foi o medo do devorador (Malaquias 3:10-11).
§     Graça: Para contribuir, o meio utilizado é o amor a Cristo (II Coríntios 9:7).
No Adultério e na Contribuição, mudou o meio, mas o objetivo foi o mesmo: Não adulterar e sempre contribuir.
É isto que Deus quer revelar à sua igreja. Você vive debaixo da GRAÇA e não debaixo da LEI! Porque quando se faz uso da lei estando em graça, para alcançar certo objetivo, mesmo que certo, mas se o meio utilizado estiver errado, o resultado é a separação de Cristo e o cair da graça, sendo assim, a pessoa é obrigada a cumprir toda a lei, como nos afirma o Espírito Santo através de Paulo em Gálatas 5:3-4. É por este motivo que se torna um erro gravíssimo o uso de Malaquias 3:10 em plena GRAÇA em que vivemos. Neste sentido, Malaquias 3:10 tornou-se, no meio evangélico, “o pezinho de coelho” e “a ferradura da sorte” para muita gente, principalmente para o Sistema Religioso atual, que não consegue viver por fé, porque a fé não é de todos (II Tessalonicenses 3:2) é só dos eleitos de Deus (Tito 1:1).
Infelizmente, muitos se comportam como aqueles que queriam atirar a primeira pedra na mulher adúltera, provavelmente, se Jesus estivesse aqui diriam: “Mestre, este irmão ou irmã foi apanhado(a) em flagrante roubo, não tem dado o dízimo, vive roubando a Deus!" Malaquias 3:10 diz que tais sejam entregues ao devorador e que Deus não deve abrir as janelas dos céus para abençoá-las. Tu, pois o que dizes?” Creio que Jesus daria esta resposta: “O que você tem a ver com isso?”. Assim como ninguém vive perguntando se você é adúltero, também não deve viver perguntando se você é dizimista. Muitos chegam até ao absurdo a constranger o irmão ou irmã, expondo-o à vergonha de ter o seu nome numa relação de não dizimistas pregada na porta da igreja, quando não, tiram-lhe o ministério ou o discriminam, mas quando é um(a) irmão(ã) que dá um dízimo elevado, este, muitas vezes, é o mais honrado na igreja.
Notemos o que Deus que fala em Malaquias 3:10 é o mesmo que diz em Malaquias 2:16: “... Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel...”e quase não ouvimos falar deste assunto nas igrejas. Repetimos: não se faz aqui, apologia à AVAREZA, porque isso não é de Deus e os avarentos, diz a Bíblia, não herdarão o Seu Reino, podemos dar até tudo o que temos, por amor, ao Senhor e isto alegra o coração de Deus: como alegrou o coração de Jesus observar a viúva pobre que deu tudo o que tinha. O que é errado é a forma escandalosa e nada cristã, relativa às contribuições. O crente em Jesus dá com alegria e amor, até mais de 10%, se puder.
Em Mateus 23:23 Jesus está falando aos fariseus daquela época, não para a igreja, que, até então, não havia sido totalmente formada com fundamentos da graça, o ministério de Cristo não havia ainda sido consumado (o véu do templo não havia sido rasgado!), tanto que Jesus ordenou ao homem que era leproso para apresentar-se ao sacerdote e fazer oferta pela purificação, conforme a Lei (Lucas 5:14).
Os conservadores do dízimo ainda dizem: O dízimo é uma tradição que devemos manter para não transgredir. O mesmo argumento utilizaram para Jesus em relação ao Sábado (Marcos 2:24) e o "lavar as mãos antes de comer" (Mateus 15:2). Porque o Sábado fazia parte da Torá (lei judaica) e o "lavar as mãos" fazia parte da Halaká (comportamento judaico). Veja o que o dinheiro faz, a ponto de esquecerem que tanto o dízimo quanto o Sábado e o "lavar as mãos" eram tradições judaicas e não gentílicas. O dízimo passou a ser a única tradição judaica que o Sistema Religioso vem mantendo até hoje no seio da Igreja gentílica. Não é um absurdo?
Fazem uma lavagem cerebral religiosa porque o dízimo é a galinha dos ovos de ouro para muitos: é a única tradição que traz estabilidade financeira, mas não para Deus, porque Ele de nada necessita, pois é o dono de todas as coisas. Nem tampouco é servido por mãos humanas (Atos 17:25).
Infelizmente, muitas igrejas têm se tornado bem parecidas com a Antiga Igreja Romana, que usava as indulgências como fonte de lucro, induzindo os fiéis a contribuírem por medo da maldição, a comprarem sua salvação do Inferno e do Purgatório. Se um crente amaldiçoado pelo falta do seu dízimo, é ladrão, como pode estar liberto? Isto nos faz julgar o irmão e afirmar que o sacrifício de Cristo não foi suficiente na sua vida, como faz a Igreja Romana.
Pare!... Confira na Palavra e reflita sobre tudo o que foi escrito aqui, Não permaneça debaixo da lei, mas se dizimar, faça-o com uma consciência liberta, mesmo que preguem ou façam o contrário.
A Verdade deve sempre prevalecer, como disse o apóstolo Paulo: “Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade?” (Gálatas 4:16;Romanos 7:4 e Gálatas 5:1).

Transparência na casa de Deus é essencial!
BIBLIOGRAFIAS:
·                     Rômulo de Almeida, “Origem e fim do Dízimo”.
·                     Bíblia Sagrada.
Luciana Rodrigues de A. Viana. Engenheira Civil, nascida em 1969 e convertida em 1996. É crente presbiteriana.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?


O Que a Bíblia Diz?
No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia.  Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar  e adorar no dia do sábado?  Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos.  O que a Bíblia diz?

Em Êxodo 20:8-11 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1).  No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).

Efésios 2:14-15
"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homen, fazendo a paz."  Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".  Desde que a guarda do sábado era um  destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.
Romanos 7:4-7
"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus.  Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte.  Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.  Que diremos pois?  É a lei pecado?  De modo nenhum.  Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:  Não cobiçarás."  Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei".  A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis. (Veja Nota 2).
2 Coríntios 3:6-11
"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.  E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito?  Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.  Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente."  Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça.  O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando.  Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo?  Era o ministério "gravado com letras nas pedras".  Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.
Gálatas 3:15-5:4
Gálatas 3:19­  "Qual, pois, a razão de ser da lei?  Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador."  Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.

Gálatas 3:24-25­  "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."  A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".
Gálatas 4:1-5­  "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.  Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.  Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."  A lei foi dada para a infância do povo de Deus.  Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.

Gálatas 4:24,31­ "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . .  E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre."  Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).  Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.  Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

Gálatas 5:4­  "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes."  A conseqüência da volta para a lei é que decaímos da graça.
Hebreus 7-10
Hebreus 7:12­  "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei."  A lei foi mudada.
Hebreus 7:18-19­  "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus."  A antiga aliança foi revogada.
Hebreus 8:7-13­  "Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.  E, de fato, repreendendo-os, diz:  Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.  Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo:  Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei.  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeiraOra, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer."  Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?
Hebreus 9:4­  "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança."  A aliança a que ele tem se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.

Colossenses 2:16-17
"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4).  O sábado não é, para nós, hoje, mais  parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.  Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo
Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1:2).  (Veja Notas 5 e 6).

Nota 1: O sábado era só para os judeus.
Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus.  Por exemplo:
· Êxodo 31:12-18­  "Disse mais o Senhor a Moisés:  Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás:  Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.  Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros:  aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.  Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá.  Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.  Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento.  E, tendo acabado de falar com êle no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus."  Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.
· Deuteronômio 5:1-3, 12­  "Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe:  Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.  O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe.  Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos...Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus."  A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.
· Ezequiel 20:10-12­  "Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto.  Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles.  Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.
Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis 2:1-3).  E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que  guardassem o sábado desde o tempo da criação.  Mas nenhuma passagem afirma isso.  De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou  um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito.  Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia.  De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado ­ somente os judeus ­  desde o tempo de Moisés até Cristo.
Nota 2: Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?
O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento.  Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés.  Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente.  Esta distinção não está na Bíblia.
A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:
· 2 Crônicas 34:14­  "Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés."
· Esdras 7:6­  "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."
· Neemias 8:1, 8, 14, 18­  "Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . .  Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . .  Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . .  Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito."

· Neemias 10:29­  "Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."
Em diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor:  Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).  Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.  Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10).  Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial  de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista.  Não é encontrada na Bíblia.
Nota  3: O dia do sábado de Colossenses 2:16 é o sábado semanal.

Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados semanais."  A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos.  A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).
Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses 2:16: "comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados".  Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais).  [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida  (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)].  Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:
· 1 Crônicas 23:30-31­  "Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde.  E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado."

· 2 Crônicas 2:4­  "Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."
· 2 Crônicas 8:13­  "E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, três vezes no ano:  na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."

· 2 Crônicas 31:3­  "A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor."
· Neemias 10:33­  "Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus."

· Ezequiel 45:17­  "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:  ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."
· Oséias 2:11­  "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."

Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16.  Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?
Nota 4: O significado espiritual do sábado
O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17).  O sábado significa descanso e libertação do trabalho:  Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.  Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30).  Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).

Nota  5: Os primeiros cristãos adoravam no domingo
Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:

· Atos 20:7­ "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." Notem que este dia era um domingo.  Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana.  Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão.  Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42;  1 Coríntios 10:16;  11:18-34),  está claro que isto se refere à Ceia do Senhor.  Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.
· 1 Coríntios 16:1-2­  "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."  Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana.  Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?

Nota 6:Respondendo a objeções
· Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.
· Paulo guardou o sábado.  As Escrituras não ensinam isto.  Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos 18:4, por exemplo).  O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas.  Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados.  Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.
· Para sempre.  No Velho Testamento, o sábado era "por aliança perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Êxodo 31:16-17).  Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?).  Mas o verdadeiro significado de "para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado por "nas suas gerações".  Estas expressões significam "duração de uma era".  Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para sempre":  por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24).  Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":  a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22;  7:34, 36),  o sacrifício anual de animais pela expiação  dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.  Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje;  porque, entã, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?

· Jesus não veio para revogar a lei.  Mateus 5:17-18 diz: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas:  não vim para revogar; vim para cumprir.  Porque em verdade vos digo:  Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra."  Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei.  Ele não veio para demolir ou destruir a lei.  De fato, Ele era o cumprimento da lei.  A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.  Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;  nem os adventistas afirmam isso.  Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.

· Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado.  Mateus 24:20 diz: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado."  Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém.  Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado.  E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil.  Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado.  Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga.  Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.

· O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica.  Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente.  Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica.  Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário.  A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.


-por Gary Fisher
3ª Edição Brasileira Publicada em 1996
Traduzida por Arthur Nogueira Campos
Direitos Reservados

Extraído de: http://www.estudosdabiblia.net/a4.htm